Secretário do Tesouro dos EUA prevê queda da inflação em meados de 2026
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, espera uma queda significativa da inflação nos primeiros seis meses de 2026. Em entrevista à Fox Business, ele atribuiu esse alívio esperado ao fechamento das fronteiras dos EUA e à redução dos preços dos aluguéis. Segundo Bessent, o PIB deve crescer 3,5% em 2025. Ele acrescentou que 2026 pode ser um ano ‘próspero’, desde que o governo continue operando normalmente.
Bessent também estimou restituições fiscais entre US$ 100 bilhões e US$ 150 bilhões no primeiro trimestre de 2026, o que representaria cerca de US$ 1.000 a US$ 2.000 por família. Ele atribuiu as pressões inflacionárias atuais ao que chamou de “inflação de Biden”, mas manteve uma visão otimista para o próximo ano. Além disso, destacou que uma decisão da Suprema Corte sobre tarifas é esperada para o início de janeiro.
No que diz respeito às decisões de pessoal na Reserva Federal, o secretário indicou que o presidente dos EUA, Donald Trump, deve anunciar um novo presidente do banco central no início de janeiro. Ele citou Kevin Warsh e Kevin Hassett como candidatos “altamente qualificados” e expressou preocupação com o fato de o Federal Reserve ter se tornado, segundo ele, “uma instituição não eleita que perdeu a confiança”.
Em relação ao cenário internacional, Bessent destacou que a China tem cumprido os acordos firmados, mas alertou que manter um superávit comercial de US$ 1 trilhão seria insustentável para o país. Por fim, ele prometeu reduzir o déficit orçamentário em várias centenas de bilhões de dólares ainda neste ano.